Na mesa. No estômago. No conformismo. Na indiferença. Em todos os muros murros. Para isso uma letra basta. Uma letra faz toda a diferença.
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Same Old Tale
«Along the Paris streets, the death-carts rumble, hollow and harsh. Six tumbrils carry the day’s wine to La Guillotine. All the devouring and insatiate monsters imagined since imagination could record itself, are fused in the one realisation, Guillotine. And yet there is not in France, with its rich variety of soil and climate, a blade, a leaf, a root, a sprig, a peppercorn, which will grow to maturity under conditions more certain than those that have produced this horror. Crush humanity out of shape once more, under similar hammers, and it will twist itself into the same tortured forms. Sow the same seed of rapacious license and oppression over again, and it will surely yield the same fruit according to its kind.»
Escrito por um inglês sessenta anos depois da Revolução Francesa, A Tale of Two Cities, mostra-nos a lucidez e os valores que muitos de nós partilhamos. Esmaguem mais uma vez a humanidade até a deixar informe e já sabem o que acontecerá. A multidão é uma besta una, na maioria das vezes formada por indivíduos extremamente mal tratados. Além de talentoso em promessas sucessivamente exclusivas umas das outras, o sr. Coelho tem ainda a sorte de a abolição da pena de morte ser um acquis ético intocável na nossa sociedade.
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